Não é por nada não, mas quando vi ele entrando eu sabia que não conseguiria segurar o meu tesão. Era meu último dia de trabalho naquela loja e o Guilherme chegou de novo atrasado, suado e lindo.
- Desculpa chefinha, eu sei que foi a segunda vez essa semana e é só quarta-feira, mas o trânsito tá uma loucura esses dias e andar de bike nessa cidade não é uma tarefa fácil. Vou me trocar rapidinho, já volto.
E lá foi ele pro banheiro dos funcionários, tirar a camiseta branca molhada, que deixava seu peito marcado (e eu aflita) e colocar o uniforme de trabalho.
Faz um mês que o Guilherme começou a trabalhar comigo e eu não era exatamente a chefe dele. Estava deixando aquele trabalho em uma pequena loja de ervas e temperos, onde era auxiliar da proprietária, para fazer uma viagem que sonhava e que já planejava há anos e ele iria me substituir. Então cumpri meu mês de aviso prévio treinando ele. E ele, todo engraçadinho, pegou essa mania de me olhar sorrindo e dizer baixinho, de um jeito malicioso: sim, chefinha, como você quiser.
No começo eu não queria nada, mas com o passar dos dias fui notando certas coisas que começaram a despertar uma certa curiosidade. Ele era uns sete anos mais novo que eu, estava no sexto período da faculdade de nutrição e precisava de algo para segurar as pontas até se formar ou conseguir algo mais dentro da sua área. Era um rapaz calmo, alto, cabelo arrumadinho e barba por fazer. Usava óculos de leitura, gostava de umas músicas estranhas e se locomovia entre casa, trabalho e faculdade de bicicleta, todos os dias, o que lhe conferia, um corpo levemente sarado.
Eu tinha acabado de completar 30 anos e aquela seria minha primeira viagem sozinha. Minha mente estava dominada pela ansiedade da partida e pela vontade de ver o Guilherme sem camisa.
Não sabia se era impressão minha, mas naquele dia parecia, que desde de sua chegada, ele não tirava os olhos de mim, estava mais atencioso, curioso, fazendo perguntas sobre a viagem, dando dicas de passeio…
- "E no teu corpo, como eu faço pra passear?" Achei que era só a voz na minha cabeça, mas pela cara de espanto dele, eu pensei alto demais. Olhei em volta, nossa chefe tinha ido ao banco e não voltaria mais naquela tarde e não haviam clientes no estabelecimento. Devo ter ficado muito vermelha quando ele sorriu e com uma voz lânguida me respondeu:
- Aproveita que pra essa viagem a gente não precisa de passaporte.
Acho que voei para dentro da boca dele. Um beijo quente, molhado e rápido. Me afastei, dei a volta no balcão, fui até a porta e tranquei, colocando a placa de fechado no vidro.
Me senti muito safada, mas nada se comparava a cara do Guilherme me olhando de trás do balcão, passando a mão no volume que emergia na calça. A expressão dele era um misto de incredulidade e satisfação.
- Achei que você não ia ter coragem de fazer isso. Disse ele contornando o balcão, e indo em minha direção enquanto tirava a camisa. Ele tinha a barriga e o peito muito mais definidos do que eu imaginava. Quase não tive forças de dizer pra ele que ali não. Mas resisti e arrastei ele pro estoque.
Ele não tinha um mapa mas suas mãos souberam direitinho como percorrer o meu corpo. Lentamente, fui empurrando ele em direção a parede e abrindo sua calça. Parecia que ele não acreditava no que estava vendo, nem eu mesma conseguia entender direito o que se passava na minha cabeça, a única coisa de que tinha certeza é de que queria o pau dele na minha boca. E assim eu fiz. Me ajoelhei na frente dele e terminei de baixar a cueca, o pau dele pulou, eu ri. Lindo! duro, gostoso de olhar, daqueles que dá vontade de chupar até se engasgar. Meti ele na minha boca, sem dó, se desse, eu engolia até as bolas… Ele gemia alto e minha experiência me dizia que ele não iria aguentar e não aguentou… Me avisou que estava quase gozando e eu aumentei o ritmo, queria ele gozando na minha boca. Nossa primeira parada.
- Nossa mulher, assim tu me deixa mal na fita.
- Garoto novo, não está acostumado a longas jornadas?
- Não, mas eu recupero logo o fôlego.
Que delícia ouvir aquilo e ver ele estendo a mão pra me levantar, me puxar pela cintura e me beijar de novo. Ah, homens que não tem nojinho, que delícia.
Percebi qual caminho ele queria seguir e já fui ajudando o moço a terminar de tirar minha roupa, afinal trabalho em equipe é sempre mais rápido. Ele puxou uma banqueta e me sentou ali, era a vez dele de se ajoelhar, me senti uma rainha enquanto apoiava minhas pernas no seus ombros. Fiquei até com medo que ele se afogasse, de tão molhada que estava, mas ele sabia nadar e nadava muito bem, foi questão de minutos até uma sensação elétrica se instalar no meu corpo e eu perguntar se ele tinha camisinha. Sem parar o trabalho que estava fazendo com a boca, começou a tatear às cegas os bolsos da calça e tirou uma de dentro da carteira, levantando a mão pra me mostrar… Esse rapaz tem futuro, pensei eu, enquanto ele se levantava e colocava a camisinha. Me penetrou por trás. Eu apoiada num armário, ofegante, ele gemendo com a boca colada no meu ouvido e as mãos nos meus seios. Não sei quanto tempo levou, mas ele não parou enquanto não me fez gozar.
Enquanto a gente se vestia e arrumava a bagunça, ele sorria de satisfação.
Terminamos de organizar o local, fechamos a loja, entreguei minha chave pra ele e fomos andando lado a lado pela calçada, ele empurrando sua bicicleta, eu preocupada em não perder o ônibus.
Nos despedimos na parada e enquanto ele ia se afastando, olhou para trás e gritou:
- Me procura quando voltar.