Meu namorado estava dormindo quando comecei a me tocar, deitada na cama, ao lado dele. Já havia feito isso algumas vezes. Me excita pensar que ele vai acordar e me pegar no flagra. Me deixa ainda mais molhada pensar que quando ele acordar e perceber o que estou fazendo, vai fazer de conta que ainda está dormindo e vai me deixar gozar sozinha e relaxar até cochilar…
Só que ele não vai me deixar dormir. A gente já fez isso faz um certo tempo.
Conheci o Lauro numa cafeteria aqui perto de casa faz quase um ano. Eu geralmente passava com pressa, atrasada para o trabalho, e ele calmamente sentado numa mesa à calçada, sorvendo o líquido amargo e quente enquanto lia um livro qualquer. Confesso que aquela visão sempre me chamou atenção. Ele era um cara atraente, moreno, barba bem feita e um ar de mistério. O conjunto perfeito para despertar uma paixão.
Nosso romance começou numa manhã de sábado, quando, entediada em casa, desci para fazer a primeira refeição do dia na padaria da esquina e bingo, lá estava ele, sentado no lugar de sempre, lendo, como sempre, lindo, como sempre.
Sentei na mesa ao lado, de frente para ele e logo começamos a conversar. Depois do nosso primeiro encontro, levou quase uma semana até a gente transar pela primeira vez e foi uma delícia quando aconteceu. Ele é sexy, carinhoso, intenso e dedicado. Mas, após um ou dois meses comecei a achar que ele era dedicado até demais… “A gente não sai daqui enquanto você não gozar” deixou de ser engraçado a passou a ser uma pressão, era hora de rever essa situação. Acho que uma das coisas que mais me atrai no Lauro é o fato dele ser aberto ao diálogo, de sempre querer entender e resolver nossos conflitos e dramas.
Falei pra ele que antes de nos conhecermos estava há bastante tempo só e era acostumada com um ritmo meu, onde eu me proporcionava prazer dentro do meu tempo e ele me fez a proposta: que tal colocar um pouco de fantasia e mistério na relação? Adorei a ideia e comentei com ele que um dos meus maiores desejos era ser pega no flagra enquanto me tocava. Ele me pediu para provocar a situação. Foi o que fiz desde então.
Aquela manhã, acordei antes dele, levantei, fiz um café e fiquei mexendo nas redes sociais, foi quando me bateu uma sensação quente, uma vontade latente e de repente, os bicos dos meus seios já estavam rijos. Aí me veio a cabeça que era hora de voltar para a cama. Terminei minha xícara e fui para o quarto. Lauro dormia, de barriga pra cima, sem camisa. Dava para ver aquela leve saliência matinal despontando na cueca, fiquei ainda mais excitada.
Tirei o pijama e fiquei só de calcinha, deitei ao lado dele bem devagar, para evitar que ele acordasse no susto e passei minha mão levemente pelo seu peito e barriga, descendo até o pênis. Comecei a acariciá-lo levemente, por cima da cueca, enquanto com a outra mão, percorria o meu corpo. Percebi que ele estava acordando quando subitamente o pau dele ficou ainda mais duro, bem do jeito que eu queria, a essa altura, eu já estava exercendo movimentos circulares e ritmados na minha vulva, em volta do clitóris, de repente, eu já estava apertando ele com força entre meus dedos, imaginando o pênis dele me penetrando, enquanto gozava me tocando. A sensação boa veio e eu relaxei.
Era a hora dele brilhar. Eu ainda flutuava na cama, as pernas entreabertas, os olhos semicerrados e ele do meu lado despertando, cheio de disposição e amor para dar. Percebi ele se movendo pela cama e de repente, senti sua língua quente e úmida passeando pelos meus pés. Banho de gato, dizia ele, quando ele começava assim, o serviço era completo. Dos pés, foi subindo entre lambidas e leves mordiscadas, pelas canelas, pernas, joelhos e coxas. Lambeu com vontade e vigor a parte interna das minhas coxas, aspirando com prazer o cheiro que exalava do meu gozo solitário. Eu sabia o que estava por vir e aguardava ansiosamente.
Ele subiu com a língua um pouco mais, puxou a calcinha encharcada pro lado e soltou um suspiro. Abri os olhos e olhei para ele, a cara de fascínio e tesão dele me levou a loucura, ele percebeu que estava sendo observado e levantou os olhos pra mim: bom dia, gatinha! Tá pronta? Fiz que sim com a cabeça e ele começou. Colocou toda a língua pra fora e me lambeu inteira, de uma só vez, e de novo e de novo, feito gato com sede no pote de água fresca. Parou, abriu um pouco os lábios, a fim de expor aquela parte tão desconhecida e temida por alguns homens, mas que para ele, parecia um troféu. Ali, começou a circular, com a ponta da língua, bem devagarinho, causando aquela sensação de arrepio de quando se passa a ponta dos dedos pelas costas. Alternou, com leves mordidinhas e um pouco de sucção… pela deusa! Aquele homem parecia um vibrador, aos poucos foi me subindo um torpor. A essa altura, ele resolveu me penetrar, um dedo, depois dois… três… e o movimento ritmado de entra e sai, intercalado com a sua língua que passeava alegremente por quase toda minha vagina. Sucumbi, gozei segurando a cabeça dele, o cabelo dele se enrolando nos meus dedos. Eu tremia enquanto ele subia, deitando o corpo dele sobre o meu. Eu sentia o pênis dele bem duro se esfregando, procurando o caminho para me penetrar e não foi difícil. Enquanto ele rebolava em cima de mim, cruzei minhas pernas em suas costas, a fim de me abrir ainda mais para ele ir cada vez mais fundo, mais rápido, mais forte. Explodimos juntos, entre gemidos e sorrisos.
Ele largou o peso do corpo em cima do meu e ficamos assim por alguns segundos. Suados e exaustos, contemplando nosso deleite. E então ele rolou de volta pro lado dele da cama e me estendeu o braço. Deitei ali, fiz seu peito de travesseiro e dormi. Nossos sábados geralmente começam assim.